Organizadores da manifestação de protesto contra a eleição de Lula no domingo (30) acompanharam a iniciativa nacional e desmobilizaram o movimento na tarde de hoje em Chapadão do Sul. Milhares de caminhões voltaram a circular na MS-306 e BR-060 em direção a Campo Grande, Paraíso das Águas e Costa Rica, Chapadão do Céu (GO) e Cassilândia. Uma guarnição da Polícia Militar e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanharam as ações à distância. Não houve incidentes nestes quatro dias de bloqueio do tráfego de caminhões na cidade.
A concentração de veículos de carga foi a maior do que a Greve dos Caminhoneiros de 2018 quando o Brasil Parou. Naquela época a pauta começou com pedidos de diminuição dos combustíveis que começou a ter paridade com o dólar no Governo Temer. Alguns postos de Chapadão do Sul conseguiram abastecer (Itambé e Novo Mato Grosso). O Posto Ecológico está com um caminhão tanque em direção a Campo Grande para refazer o estoque.
O movimento esvaziou no Brasil com a ação das polícias Rodoviária Federal, Militar e a postagem do Presidente Jair Bolsonaro pedindo para que as rodovias fossem liberadas. Apesar disso há vários registros de confrontos com forças de segurança em São Paulo, Pará e outros estados.
Na última terça-feira (1º) o Supremo confirmou por unanimidade a decisão individual de Moraes, que determinou que a PRF encerrasse o bloqueio de rodovias, além de aplicação de multas aos participantes.
Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição do último domingo (30) milhares de manifestantes começaram a bloquear rodovias em todo o Brasil. Nesta quinta-feira, durante sessão do TSE, Moraes afirmou que o resultado da eleição é incontestável.






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