Começou na manhã de hoje o julgamento de Tayara Caroline Silva, acusada do assassinato de Ingrid Lopes Ribeiro (13). O crime aconteceu em janeiro de 2020 e chocou a comunidade sul-chapadense pelo requinte de crueldade. A menina foi morta com golpes de machado na cabeça. O corpo foi enterrado nos fundos casa onde morava a acusada. Na ocasião a mãe colocou uma nota de desaparecimento sem imaginar que jamais veria a jovem. Várias notícias falsas sobre seu paradeiro foram veiculadas, aumentando ainda mais o drama da família. Um menor ainda teria ajudado a esfaquear a menina
O Tribunal do Júri está sendo presidido pelo juiz titular da 1ª Vara da Comarca de Chapadão do Sul, Dr. Sílvio Prado. A acusação de parte do Ministério Público é feita pelo promotor Dr Matheus Cartapatti. Outros dois advogados integram o Júri composto por três mulheres e quatro homens.
A ré vai a julgamento dois anos após o crime. Ganhou a liberdade porque estava grávida na ocasião, mas sua preventiva foi pedida pelo Ministério Público. Está sendo julgada pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Na manhã de hoje o Delegado Felipe Potter era ouvido como testemunha pelo promotor Matheus Cartapatti.
A seguir resultado do júri
Assassinato à machadadas
Em março de 2021 Tayara foi presa por policiais civis de Cassilândia, através do SIG (Setor de Investigações Gerais). Chegava de Paranaíba de carona com um caminhoneiro. Segundo investigações da Polícia Civil o crime foi motivado por ciúmes de Tayara, já que Ingrid estaria se relacionando com o ex-namorado dela. Planejou a emboscada para matar a adolescente, atraída até a casa e morta a golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente que teria ajudado no crime contou que Tayara foi responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele usou uma faca. O corpo foi deixado na casa por aproximadamente quatro dias. A dupla voltou e enterrou Ingrid numa vala rasa. Uma denúncia anônima levou os policiais até a casa onde estava o corpo envolto num lençol. Sobre o buraco foi colocada uma “carriola” para dificultar a escavação.







