Em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e grandes capitais a perseguição de Policiais Militares a motos em fuga geralmente acabam em mortes. Estes centros são violentos e os policiais entendem que motoqueiros em fuga podem ser bandidos perigosos e metem bala. Já em Chapadão do Sul a PM prefere apostar na mira do contingente e usa projéteis de elastômero (balas de Borracha). Na tarde de ontem um grupo de três motoqueiros fugia de guarnições da PM, se dividiu para dificultar a ação e um deles foi interceptado por um tiro de elastômero na perna.
Quando a fuga ocorre os PMs nunca sabem se o piloto é um criminoso com Mandado de Prisão em aberto, problemas de documentação da moto ou o veículo é roubado. O fujão também pode estar armado, o que aumenta a tensão destas ocorrências. Após um chamado de apoio para cercar três motos em fuga pela estrada vicinal a “Matinha” – final da Mato Grosso do Sul – teve início ao acompanhamento tático.
Estavam em alta velocidade e logo chegaram ao Loteamento Palmeira. Não obedeciam a ordem de parada e um deles foi interceptado no cruzamento com Avenida Santa Catarina. A moto avançou o sinal de Pare e quase causou acidente. No local havia um pouco de areia no asfalto e o motociclista perdeu o controle e mesmo assim decidiu retomar a fuga. Foi parado por um disparo de elastômero na perna que o derrubou.
Foi necessário o uso de força moderada para algemar o piloto. Ele disse que fugiu da abordagem por “besteira”. Estava empinando a moto em via pública e fugiu por este motivo. Realmente uma bobagem que poderia acabar em tragédia. É mais recomendável parar e conversar com o PM ao invés de fugir, onde um grave acidente pode acontecer. (Foto Ilustração / olhar direto)