Chapadão do Sul/MS

ASSASSINATO de gerente de fazenda é cercado por mistérios. “Surto psicótico” do autor destoa do planejamento e execução do crime

          A medida que as investigações policiais avançam começam a surgir fatos que  poderão montar o “quebra cabeça” sobre as motivações do assassinato do gerente da Fazenda Gasparelli, Ivanildo Fai (Magrão), no final de semana em Chapadão do Sul.  O autor, Anderson da Cruz Silva (36) (Baiano), ateou fogo em seu carro – carregado para viagem – e cometeu suicídio logo após o crime. No dia 6 de abril ele foi preso ao invadir uma propriedade em Paraiso das Aguas, onde a sogra residia. Segundo o Boletim de Ocorrências a esposa destacou que ele estava “diferente”  devido ao processo de separação.  No dia da tragédia teria “surtado” e cometeu um crime bárbaro que chocou as comunidades de Chapadão do Sul e Paraíso das Águas onde “Magrão” era muito conhecido.

Vídeo do carro em chamas no link abaixo   

https://www.youtube.com/shorts/bJzIkPtcTvk

O caso ainda é cercado por mistérios que estão sendo analisados cautelosamente pela Polícia Civil sob o comando do delegado Caique Ducatti  de Costa Rica. Ele também responde interinamente por Chapadão do Sul e Paraíso das Águas.  O surto psicótico é uma das linhas de investigação porque Baiano vinha tendo graves problemas familiares, foi preso e estava se separando da mulher.  Seu “mundo” estava ruindo, mas a pergunta que todos querem saber é porque “Magrão” foi executado?

Funcionários da fazenda que testemunharam a tragédia relataram  que Baiano chegou ao escritório de “Magrão e logo após escutaram o barulho de dois disparos. Viram o autor com uma pistola na mão, gritando “vem, vem vocês também”. Na sequência ateou fogo em próprio carro, um Ford Ecosport, caminhou por alguns metros e disparou contra cabeça.   

A pistola Taurus 9 milímetros, era de propriedade da própria vítima, Ivanildo Fai. Antes de cometer o assassinato, Anderson Baiano teria sabotado os tratores, cortando as mangueiras dos maquinários – possivelmente – para evitar que fossem usados para conter as chamas em seu veículo que logo a seguir colocaria fogo. Antes de cometer o crime, Anderson estava com Magrão no refeitório e juntos tomaram café. Foi a Chapadão do Sul e quando retornou cometeu o crime.  Este relatos de premeditação e planejamento destoam de um surto psicótipo.

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