Chapadão do Sul/MS

COVID-19 volta a ficar sob controle em Chapadão do Sul. Já a máscara tornou-se peça de vestuário a centenas de moradores     

      Nesta quarta-feira (30) Chapadão do Sul já contabilizou 7.370 casos confirmados da doença com 7.289 curados e nenhum em tratamento. Infelizmente 81 pessoas morreram. Apenas duas aguardam resultado de exames do Lacen (Laboratório Central Mato Grosso do Sul) e 12.548 casos foram descartados. A Vigilância Epidemiológica, juntamente com as equipes das Unidades de Saúde da Família estão sem monitoramentos no momento. Apesar deste cenário ainda é comum pessoas usando máscaras em lugares com muito público como o Chimarrão Atacadista, sempre bem frequentado.

Os números da gripe, pneumonia, resfriados e outros vírus respiratórios começaram a despencar. Em partes, essa redução se deve à prevalência do Sars-Cov-2, o coronavírus, que praticamente monopolizou as infecções respiratórias no ano, mas os hábitos adotados como prevenção à pandemia de Covid-19 também ajudaram a segurar a incidência de outras doenças respiratórias: o distanciamento social, a higiene de mãos e o uso obrigatório de máscaras se mostraram tão eficientes que já há quem defenda a adoção destes hábitos mesmo no pós-pandemia.  

O uso de máscara é tido como uma estratégia altamente eficaz para a prevenção da transmissão de vírus respiratórios em geral, o que inclui influenza, vírus dos resfriados, vírus sincicial respiratório, vírus que causam pneumonias. Esses vírus sempre foram altamente relevantes antes do coronavírus”, explica o infectologista do serviço de Epidemiologia do Hospital de Clínicas de Curitiba Bernardo Montessanti Machado de Almeida.

As medidas que foram catapultadas pelo coronavírus são aplicáveis para as outras doenças respiratórias. E a gente pode aprender com a pandemia e incorporar na nossa rotina o hábito dos orientais. Lá, pessoas com sintomas respiratórios, com resfriado ou gripe, utilizam máscara há décadas. É comum vermos os orientais circulando de máscara em locais públicos. Uma parte porque está com quadro respiratório e outra por prevenção, em locais de grande aglomeração, como o metrô”, acrescenta.

As medidas de prevenção são eficazes e, aparentemente, surtiram efeito muito expressivo sobre os outros vírus. O coronavírus pode acabar criando esse hábito nos ocidentais. A tendência é seguir os orientais da época pré-pandemia. Quando se atingir o equilíbrio e a pandemia estiver sob controle tende a se tornar uma prática o uso de máscara quando se tiver sintomas respiratórios ou em ambientes fechados, de aglomeração, como no transporte público. Seria um hábito saudável e eficiente para reduzir a circulação tanto do coronavírus quanto de todos os outros vírus respiratórios.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também