Chapadão do Sul/MS

“DIA DA OPORTUNIDADE” – Palestra de Geraldo Rufino foi um dos destaques do evento em Chapadão do Sul

        O “Dia da Oportunidade” foi um sucesso de empreendedorismo em Chapadão do Sul. O evento foi realizado em regime de parceria pela prefeitura, Sebrae e ACE (Associação Comercial e Empresarial de Chapadão do Sul, no Salão de Eventos cedid pelo Sindicato Rural de Chapadão do Sul. Nascido em Minas Gerais, ele passou a infância na Favela do Sapé, em São Paulo. Perdeu a mãe aos sete anos. Com sete irmãos (por parte de mãe – pelo lado paterno, ele diz não ter certeza quantos são), começou a trabalhar com oito anos, ensacando carvão em uma fábrica. Saiu de lá para virar catador de latinhas em um lixão.

Depois de perder todas as economias que juntou recolhendo e vendendo as latinhas, ele e os irmãos foram criativos para conseguir mais dinheiro: montaram carrinhos e os alugavam para outras crianças trabalharem como carregadores em feiras livres, criaram um cinema dentro de casa e cobravam ingresso para outras crianças assistirem televisão e até montaram um campinho de futebol, que alugavam junto com a bola e os uniformes.

Aos 13 anos, arrumou um emprego como office boy, com a condição de ele voltasse a estudar. Em alguns anos, conseguiu comprar o primeiro carro: um Fusca. Mais tarde, comprou uma Kombi para que um dos irmãos pudesse ganhar dinheiro fazendo carretos. Com o negócio de carretagem prosperando, os irmãos aumentaram a frota. Mas, então, veio a tragédia: perderam tudo em um acidente.

Com os veículos destruídos e sem seguro, a solução foi desmontar o que havia sobrado para vender as peças. Desse acidente, surgiu a JR Diesel, a maior recicladora de veículos do Brasil. 

DO ZERO AO TOPO – Geraldo Rufino revela seu maior erro nos negócios: “eu achei que era ‘o cara’ e quebrei”

Família e formação

Nascido em Campos Altos, em Minas Gerais, num parto complicado. Por conta disso, sua moleira demorou a se fechar – o que, como consequência, o salvou das surras que os irmãos costumavam levar. Depois que uma geada queimou a lavoura de café dos pais, a família mudou-se para São Paulo. Rufino tinha quatro anos.

A família desceu na Estação da Luz e foram para a casa da tia, que ofereceu um espaço nos fundos do terreno. As irmãs mais velhas de Rufino foram trabalhar como empregadas domésticas e dormiam no serviço. Já o pai encontrou um emprego como servente de pedreiro.

Rufino, o caçula, e José, seu irmão dois anos mais velho, acompanhavam a mãe no serviço de diarista e na ronda que ela fazia por feiras, na “hora da xepa”, e no Ceasa para pegar a comida que sobrava. O trio sempre trazia para casa mais que o necessário, para poder dividir com os vizinhos.

A primeira casa da qual Rufino se lembra era um barraco de madeira em uma favela: a construção simples, cheia de frestas, não segurava a entrada do sol todas as manhãs. Muito religiosa, sua mãe dizia que aquela luz era divina, mostrando que todos haviam ganhado mais um dia de vida. Assim, o pequeno Geraldo Rufino cresceu agradecendo por cada dia, um hábito que ele garante carregar até hoje.

VEJA a história completa deste brasileiro empreendedor que conseguiu dar a volta por cima no link abaixo

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também