A missionária sul-chapadense Lú Santos postou um áudio em suas redes sociais informando sobre o golpe de estado em Guiné Bissau-Conacri. Há um temor que a instabilidade se estenda para além da fronteira para outros países. Ela está bem, em segurança e longe Capital que está cercada. O continente africano tem este tipo de problema em vários países com guerras civis, tribais e clânicas. Lu Santos já passou por este problema em outras oportunidades e sua postagem foi apenas preventiva caso as comunicações seja interrompidas e os amigos e familiares fiquem sem notícias por algumas horas ou até dias.
Durante a postagem de Lu Santos – por volta das 12 horas MS – o Ministro da Economia era assassinado e o presidente ferido. Há relatos de barricadas e troca de tiros nos bairros da capital. A base onde a missionária sul-chapadense trabalha com ajuda humanitária está em isolada por medida de segurança. Um novo regime deverá ser instalado no País como mudanças políticas generalizadas. Não há como sair ou entrar em Guiné Bissau neste momento por via aérea.



Ela está praticamente “em casa” naquele País onde atua em projetos sociais e ações de cunho humanitário num local paupérrimo, marcado pela miséria. Há um ano começou a tocar o projeto “Nutrição com Amor” que alimenta – principalmente – centenas de crianças com graves problemas nutricionais. A ação é a base da manutenção da saúde dos pequenos na comunidade.
A ordem geral no momento é para que todos se recolham em suas casas enquanto se escutam tiros em Bissau. O Palácio do Governo da Guiné-Bissau está cercado por militares e no seu interior encontram-se o Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam. Ninguém entra ou sai do Palácio onde se encontram também vários outros membros do Governo e dirigentes guineenses. Há rumores que o presidente teria sido assassinado também


