Chapadão do Sul/MS

HOMEM que agredia a mãe foi preso pela PM em Chapadão do Sul. Elas apanham em silêncio, mas colegas de cela não toleram este crime

     A Polícia Militar  de Chapadão do Sul prendeu  dois homens com Mandado de Prisão em aberto em Chapadão do Sul. Um deles tinha registro de Violência Doméstica contra a própria mãe.  No dia 28 de novembro a PM foi acionado para atender um caso de violência doméstica onde o filho agredia a própria mãe. Na ocasião ele fugiu por também ser procurado pela Justiça. Acabou em cana após um eficiente monitoramento feita pelos PMs.

 A segunda prisão ocorreu quando a equipe de rádio patrulha localizou um homem  procurado na frente de sua casa. Ambos foram encaminhados à Delegacia para Providências judiciárias. Agredir a própria mãe ou estuprar  crianças são crimes que a maioria dos presos em penitenciárias ou cadeias não toleram. Estes bandidos apanham muito, são torturados e até mesmo estuprados pelos colegas de cela.  

No Brasil, os números da violência de filhos contra pais também são relevantes, de acordo com dados compilados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, feito a partir dos registros catalogados por profissionais em postos de saúde da rede pública há alguns anos.

De acordo com os dados, organizados e analisados por Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), 70,4% das vítimas da violência dos filhos foram as mães e 29%, os pais.  E o tipo de violência preponderante, segundo estes dados, é a física. Mas também há incidência de “violência psicológica ou moral e a negligência/abandono (…) provavelmente acompanhando a violência física”.

“Estes são os casos de violência daquelas pessoas que já tiveram que ir ao posto de saúde. Ninguém vai ao posto de saúde por causa de uma ameaça”, afirmou.  Para Waiselfisz, estes casos relatados talvez sejam apenas 80% dos casos de violência física que levam os pais a procurar os serviços de saúde. Ele calcula que 20% destes casos extremos acabem na rede de saúde particular, onde o registro não é obrigatório.

(redação e https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150312_filhos_pais_agressao_fn)

Foto Ilustração

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