A PRF (Polícia Rodoviária Federal) divulgou um mapa de manifestações e de bloqueios de rodovias federais em todo o Brasil. Chapadão do Sul não consta porque os atos tem como cenário uma rodovia estadual (MS-306) com dois pontos. A PRF aponta as cidades de São Gabriel do Oeste e Andradina com interrupções do tráfego de caminhões e carretas em MS. Mas as manifestações estão ocorrendo em praticamente todas as rodovias de MS. Por volta das 21 horas desta quarta-feira caminhões e carretas já nem estavam chegando em Chapadão do Sul porque ficaram retidas pelo caminho.
A pauta é prioritariamente politica com apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta quinta-feira serão encaminhados assuntos de ordem da categoria e o bloqueio poderá sem ampliado para carros de passeio também. Os caminhoneiros sofrem com o preço do diesel e baixo valor de frete. Mas estas pautas não estão sendo destacadas pela categoria que ostenta faixas de “voto impresso”, “Fora STF” e “Fechados com Bolsonaro”.
Em São Paulo já está havendo correria em postos de combustíveis por motoristas com receio de novo desabastecimento. Este movimento deverá acontecer em outras cidades brasileiros a exemplo da última grande greve no Governo Dilma que “parou” o Brasil e “engessou” a economia.
De acordo com dados registrados pela Polícia Federal Rodoviária (PRF), são mais de 173 pontos de concentração de manifestações e 53 de bloqueio em rodovias federais, com destaque para o Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
A região Sul contabiliza o maior número de cidades com concentração de bloqueio nas pistas. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul são 30 cidades com a presença de pessoas e máquinas agrícolas nos locais além dos caminhões em rodovias federais. No Centro-Oeste, o Mato Grosso computa 94 manifestações e 28 bloqueios.
Em 2018 a Usina Iaco Agrícola abasteceu emergencialmente os postos nas cidades Chapadão do Sul, Paraíso das Águas e Costa Rica com o fornecimento de etanol. A ação evitou sofrimentos adicionais á população que já não tinha combustível para trabalhar ou sair de suas casas. Na ocasião longas filas se formavam na MS-306 e no pátio do Posto Novo Mato Grosso.
