Chapadão do Sul/MS

CESTA de julho aumentou 0,98 em Chapadão do Sul aponta estudo de extensão da UFMS valor básico é de R$ 550,55

 Este projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul tem como objetivo mensurar e divulgar mensalmente à população do município de Chapadão do Sul/MS o Índice da Cesta Básica, permitindo o acompanhamento da evolução do custo dos itens alimentícios básicos e da variação do poder de compra de seus habitantes

A metodologia adotada segue à da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nas capitais do país. Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais 

O Decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Os itens e quantidades estipuladas foram diferenciados para a região do estado de Mato Grosso do Sul, de acordo com os hábitos alimentares locais.

O custo da cesta básica necessária para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta no município de Chapadão do Sul no mês de julho foi de R$ 550,55 o que representa um aumento de 0,98 % em relação ao custo da cesta no mês de junho (Tabela 1).  

Na Tabela 2, percebe-se que no mês de julho houve uma redução no preço médio de alguns itens da cesta básica, de forma bem expressiva no caso da batata (-36,39%) e do açúcar (-8,55%).

Outras deflações foram observadas nos preços do leite, arroz e farinha, em contrapartida, a carne, contou com uma variação de 5,14%, sendo o item que sofreu maior oscilação no preço e que vem mantendo altas constantes desde início do ano, sendo esta a maior alta até o momento.

Ao se analisar a variação de preços da cesta básica no acumulado dos sete primeiros meses deste ano percebe-se que o mês de julho apresentou o maior custo, concentrando a terceira alta consecutiva nos preços, apresentando um aumento de 10,83% em relação a abril, que representa até então o menor custo: R$ 496,76 (Figura 1).

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