Chapadão do Sul/MS

COB intercepta carregamento de 1.200 kG de maconha e prende dois traficantes na BR-060. Três estão foragidos

Após interceptar uma Montana em alta velocidade na BR-060, na madrugada de hoje, uma guarnição do COB (Comando de Operações do Bolsão) deu início à apreensão de 1º200 quilos de maconha em Chapadão do Sul, a maior deste ano. O veículo era ocupado por um casal de batedores que seguia à frente de uma S-1 com mais de uma tonelada de maconha e um Fox 1º6, num comboio que levaria a droga para ser comercializada entre os jovens de Goiânia e Brasília. Uma ligação feita no celular do casal ajudou a revelar o plano de transportar o entorpecente até o Distrito Federal.

Os dois PMs chamaram reforço de Paraíso das águas e iniciaram a viagem atrás dos demais veículos. O motorista da S-1 parou a caminhonete e saiu correndo pelo mato quando avistou a guarnição do COB. O ocupante do Fox também abandonou o carro e se embrenhou na densa vegetação encoberto pela escuridão da madrugada. Um deles está armado com uma pistola calibre 380, equipada com silenciador, e já teria sido avistado por moradores da região de Paraíso das águas.

A PM descobriu que alguém está armado porque a caixa da pistola foi encontrada vazia dentro da S-1. O casal preso (a mulher é menor) disse que pegou o carregamento em Amambay para entregar em Goiânia e Brasília. Os bancos traseiros do utilitário foram arrancados e deram lugar á tabletes de maconha prensada. O sistema de transporte com a droga exposta é conhecido por ?cavalo doido? (sem planejamento), onde o traficante faz uma espécie de ?roleta russa? porque a droga está exposta e exalando forte cheiro.

BARõES DA MACONHA – A região de Amambai, de onde partiu a maconha está inserida na fronteira seca com o Paraguay e onde atuam os “barões do tráfico”. De acordo com fontes policiais os assassinatos dos irmãos Mauro e Ramón Morel, o pai e um funcionário, em 2001º coincidiu com a captura do narcotraficante carioca Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira Mar” ocorrida no território colombiano.

Com estas mortes e a prisão desandou uma guerra pelo controle de plantações de maconha e enviou de armas e outros tipos de drogas na fronteira. Ainda há muita animosidade pela disputa dos cartéis na região, mas a produção e exportação de maconha continuam intensos no Brasil, maior mercado consumidor. Alheio aos acontecimentos da fronteira o s militares do COB continua prendendo traficantes e apreendendo drogas.

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