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A Polícia Civil de Costa Rica integrou a Operação Hefesto II na continuidade das investigações realizadas em julho de 2024 que resultou na prisão e condenação criminal de indivíduos pelo crime de Tráfico de Drogas. Após a condenação dos envolvidos na primeira fase da operação a Polícia Civil deu prosseguimento às apurações, concentrando esforços no rastreamento e identificação de bens adquiridos com recursos oriundos do tráfico, caracterizando o crime de lavagem de capitais.
Durante a nova fase da operação foi determinado judicialmente o sequestro de um veículo de luxo (BMW X1), de uma caminhonete Toyota Hilux e também de um Chevrolet Celta. Além dos veículos, houve a indisponibilidade de bens imóveis, incluindo um imóvel urbano e uma chácara localizada na região de Costa Rica. Também foram bloqueados valores em contas bancárias, cujo montante ainda não foi divulgado oficialmente.
Ainda durante as diligências foram apreendidas algumas pulseiras que aparentam serem de ouro. Caso confirmado o material estima-se que o valor dessas joias possa ultrapassar R$ 96 mil.
As investigações apontam que os investigados movimentaram mais de um milhão de reais em poucos meses, mesmo sem possuírem qualquer fonte de renda lícita declarada que justifique tais valores e seus respectivos estilos de vida. Pessoas que mantinham relações diretas ou indiretas com os investigados também estão sendo analisadas e poderão ser responsabilizadas criminalmente.
A Polícia Civil enfatiza a importância da descapitalização das organizações e associações criminosas, retirando os lucros obtidos ilegalmente, enfraquecendo a estrutura financeira do tráfico de drogas e combatendo de forma eficaz a reincidência e a manutenção das atividades criminosas.
