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A Polícia Civil de Chapadão do Sul concluiu o inquérito dos três moradores de São Paulo que foram presos vendendo ingressos falsos durante a 31ª Exposul. A prisão ocorreu na noite da última quinta-feira (19). As investigações apontaram que a associação criminosa era totalmente organizada. Isso porque, outro membro foi identificado como responsável pela chegada antecipada na cidade, assim divulgava e vendia os ingressos falsos.
Com o trio, que estava hospedado em uma pousada na cidade, foram encontrados e apreendidos diversos aparelhos celulares, coletes refletivos, rádio comunicador, carregadores, ingressos de shows, pulseiras de acesso e cartões de estacionamento de eventos anteriores.
A Delegacia de Chapadão do Sul conseguiu comprovar a materialidade do crime por meio da extração de dados dos celulares – que tinham anotações, conversas e documentos relacionamentos à compra e revenda de ingressos, com o uso indevido de dados bancários e pessoais de terceiros.
Foi constatada também a existência de grupos no WhatsApp criados unicamente para fraudes em eventos, além da confirmação, por instituição financeira, da contestação de compra de ingresso no valor de R$ 1.788 – realizada em nome de uma das vítimas.
A associação era organizada e tinha até grupos voltados à venda dos ingressos, além de uma extensa lista de dados sensíveis de terceiros. Ainda, foram encontradas mensagens com solicitações de ingressos acompanhadas de dados de vítimas.
Os criminosos responderão por estelionato e associação criminosa.
‘A casa caiu’, disse um dos criminosos

Para a polícia no dia da prisão, o suspeito, de 36 anos, disse: “A casa caiu, senhor, vou dizer tudo”. Após isso, confessou utilizar dois métodos para aplicar a fraude na venda dos ingressos – falsificação por QR Code e uso de cartões de terceiros.
O golpe pelo QR Code, segundo a polícia, era da seguinte forma: os golpistas compravam apenas um ingresso pelo aplicativo do evento, replicavam o QR Code e o revendiam para terceiros. Após o primeiro ingresso ser utilizado, os demais eram bloqueados na catraca.
Já o uso de cartões – um quarto integrante do grupo – utilizava dados de cartões de crédito de terceiros para adquirir ingressos em massa pela plataforma digital do evento, revendendo-os por R$ 50 nas imediações do Parque de Exposições Vários ingressos foram apreendidos (Divulgação, PCMS)