Chapadão do Sul/MS

“PENAS” consideradas brandas colocam jurados no “banco dos réus” em Chapadão do Sul

Internautas decidiram colocar os jurados no banco dos réus em Chapadão do Sul por considerarem brandas as penas aplicadas a acusados por crimes contra à vida. Pegamos os resultados das últimas quatro sessões do júri, onde um homicida que desovou o corpo no córrego pegou apenas quatro anos de prisão domiciliar. Já o caso da dupla que efetuou cinco tiros na cabeça de um homem e ainda recebeu absolvição por Tentativa de Homicídio também repercute. O último julgamento ? na segunda-feira – analisava a acusação contra um homem que participou de uma sessão de espancamento que resultou em tiros numa mulher que fazia massagem cardíaca na vítima. Ele foi inocentado e está livre.

5 TIROS NA CABEçA – O promotor Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues teve deferido o recurso impetrado no TJ (Tribunal de Justiça) para pedir a anulação do júri que absolveu os dois homens que efetuaram cinco tiros na cabeça do operário Gilmar Soares de Matos, em março de 201º Os acusado sentarão novamente no banco dos réus.

O CRIME – O crime ganhou repercussão nacional pela brutalidade e mesmo assim os jurados preferiram desqualificar a acusação de tentativa de homicídio para o crime de lesão corporal. O TJ considerou o fato dos jurados terem contrariado as evidências dos fatos para reavaliar a decisão. Segundo o senso popular e do promotor uma sessão de espancamento e cinco tiros na cabeça caracterizam a tentativa clara de homicídio em qualquer tribunal do mundo.

TIROS NA GARçONETE – Os sete jurados que participaram da sessão do júri da última segunda-feira decidiram absolver Givanildo José de Andrade, acusado por Tentativa de Homicídio contra Romildo Plácido na Avenida Goiás em abril de 201º. Ele e mais dois menores espancaram a vítima que já estava desfalecida. A garçonete Roseli Peres Pereira surgiu para ajudar e estava fazendo massagem cardíaca no rapaz quando foi alvejada por dois tiros direcionados a Plácido. Os jurados entenderam que os disparos foram efetuados por um dos menores e decidiram inocentar Givanildo da acusação.

O CRIME – Roseli Peres Pereira (35) foi atingida por dois tiros quando realizava o procedimento de reanimação em Romildo Plácido Rodrigues na Avenida Goiás. Ele estava gravemente ferido por pedradas na cabeça desferidos por um menor conhecido por ?Cicatriz? e outros dois homens. Seu crânio não foi esmagado porque algumas pessoas que passavam no local evitaram que as pedras atingissem o alvo em cheio. Apesar disso a vítima sofreu ferimentos graves na cabeça e perdeu os sentidos. Um dos integrantes do grupo que tentou linchá-lo buscou uma arma para terminar o ?serviço?. No momento de acionar o gatilho os dois disparos acertaram a perna de Roseli que fazia massagem cardíaca em Romildo.

FACADA NAS COSTAS – Antônio Geraldo Claudino da Silva não sentou no banco dos réus porque está foragido da Justiça de Chapadão do Sul. Mesmo assim ele foi condenado a 1º anos de cadeia, inicialmente em regime fechado, pelo crime de homicídio. Ele matou Zelito Neres do Nascimento (Baiano) em setembro de 2009 na rua Vinte e Sete, quase na frente da Delegacia de Polícia Civil.

CRIME: Nos autos do processo está registrado que o acusado começou a tomar cachaça e logo mudou o comportamento, ficando agressivo. Durante horas ele ficou assediando Zelito Neres do Nascimento ( Baiano) dando início à uma discussão. A vítima foi à delegacia prestar queixa sem perceber que estava sendo seguido ele levou um soco no rosto e caiu. Armado com uma faca Silva aproveitou para esfaqueá-lo, inclusive nas costas.

ASSASSINATO E DESOVA DE CORPO – Sidinei Nunes Siqueira (Paulista) foi preso em várias ocasiões, incluindo um assalto, após ter sido julgado e condenado à pena de quatro anos em prisão domiciliar pelo assassinato de José Nazareno da Silva Ferreira (Varredor) em fevereiro de 201º. O rapaz é dependente químico e o irônico desta sentença está no fato de Paulista ser condenado à prisão domiciliar e morar nas ruas. A pena branda imputada pelos jurados num crime cruel repercute.

CRIME – O crime foi cometido porque Eleidiane da Silva Freitas, companheira na época, e hje presa no Alto Taquari, acusou a vítima de tentar estuprá-la. Paulista executou Varredor com pauladas na cabeça. José Nazareno da Silva Ferreira foi arrastado até o córrego, onde acabou desovado. Paulista assumiu sozinho o crime, apesar de ter sido ajudado por outro dependente químico e ladrão conhecido

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