Os sete jurados que participaram da sessão do júri na manhã de segunda-feira decidiram absolver Givanildo José de Andrade, acusado por Tentativa de Homicídio contra Romildo Plácido na Avenida Goiás em abril de 201º. Ele e mais dois menores espancaram a vítima que já estava desfalecida. A garçonete Roseli Peres Pereira surgiu para ajudar e estava fazendo massagem cardíaca no rapaz quando foi alvejada por dois tiros direcionados a Plácido. Os jurados entenderam que os disparos foram efetuados por um dos menores e decidiram inocentar Givanildo da acusação. O júri foi presidido pelo juiz Sílvio Prado.
RELEMBRE O CASO – Roseli Peres Pereira (35) foi atingida por dois tiros quando realizava o procedimento de reanimação em Romildo Plácido Rodrigues na Avenida Goiás. Ele estava gravemente ferido por pedradas na cabeça desferidos por um menor conhecido por ?Cicatriz? e outros dois homens. Seu crânio não foi esmagado porque algumas pessoas que passavam no local evitaram que as pedras atingissem o alvo em cheio.
Apesar disso a vítima sofreu ferimentos graves na cabeça e perdeu os sentidos. Um dos integrantes do grupo que tentou linchá-lo buscou uma arma para terminar o ?serviço?. No momento de acionar o gatilho os dois disparos acertaram a perna de Roseli que fazia massagem cardíaca em Romildo.
Os agressores e o menor – que chegou com o revólver – fugiram do local quando os tiros acertaram a garçonete. Tudo começou quando duas mulheres se engalfinharam na calçada. Segundo o Boletim de Ocorrência confeccionado pela Polícia Militar Romildo tentava acalmar os ânimos sem saber que uma delas era irmã de Cicatriz. Após a separação das duas foi Romildo quem começou a apanhar.