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O estremecimento das relações comerciais entre os Estados Unidos e a China deverá beneficiar o Brasil. Durante visita da delegação brasileira na Ásia o País alcançou marco histórico nas relações comerciais ao conquistar a abertura simultânea de cinco novos mercados para produtos agropecuários. O anúncio foi feito durante cerimônia de assinatura de atos no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com a presença do presidente chinês Xi Jinping e de representantes dos dois governos.
Os novos acessos foram formalizados por meio de acordos bilaterais entre o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e a GACC (Administração-Geral de Aduanas da China). Foram autorizadas as exportações brasileiras de carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGS) e farelo de amendoim.
Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, essa foi a maior liberação de produtos brasileiros para o mercado chinês em um único ato. “O Brasil alcança uma conquista histórica, fruto de uma relação sólida com a China e da confiança construída com base em qualidade sanitária e capacidade produtiva”, afirmou.
Além das aberturas comerciais, os dois países assinaram um Memorando de Entendimento na área de medidas sanitárias e fitossanitárias, que pretende intensificar a comunicação técnica e fortalecer a cooperação em temas relacionados à segurança dos alimentos e à proteção da saúde humana, animal e vegetal. O objetivo é garantir maior previsibilidade e agilidade nos trâmites comerciais entre os dois países.
A estimativa é que os novos mercados agreguem até US$ 20 bilhões em potencial de exportações ao agronegócio brasileiro. Apenas em 2024, segundo dados da aduana chinesa, a China importou:
US$ 155 milhões em miúdos de frango;
US$ 50 milhões em carne de peru;
US$ 1,4 milhão em carne de pato;
Mais de US$ 66 milhões em DDG e DDGS (coprodutos da produção de etanol de milho usados na alimentação animal);
US$ 18 milhões em farelo de amendoim.
Esses produtos se somam aos pescados, cujas exportações para a China foram autorizadas no fim de abril, ampliando a presença brasileira no maior mercado consumidor de alimentos do mundo.
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